O que é migração para nuvem e como funciona?

Migração para nuvem

A cloud computing é uma das inovações tecnológicas que vieram para transformar a forma de gerenciar a rotina das empresas. Com a possibilidade de armazenamento remoto e de fazer a gestão desses documentos de qualquer lugar do mundo, os negócios ganharam uma praticidade extra. Por isso, a migração para nuvem se tornou uma tendência.

Um levantamento da Flexera revelou que cerca de 87% das empresas entrevistadas contam com uma estratégia multi-cloud e com expectativas de expandir a migração para nuvem. Atualmente, usar esse tipo de serviço é também uma vantagem competitiva e pode trazer uma série de diferenciais para o seu negócio.

Neste artigo, entenda o que, de fato, é o processo de migrar para nuvem e como é possível realizá-lo!

O que é migração para nuvem?

A migração para nuvem é o processo de alocação dos aplicativos, documentos e dados para servidores de cloud computing. Dessa forma, é possível ter a vantagem de praticidade para gestão dos arquivos, segurança, redução de custos de TI, integração com outras tecnologias e maior desempenho.

Quase 50% das empresas entrevistadas pela Flexera disseram também investir em tecnologias associadas à cloud computing. Esse é o caso de aplicativos de IA que funcionam em nuvem, por exemplo. Sendo assim, essa é uma estratégia que muitos negócios estão adotando para flexibilizar o trabalho e tornar a gestão de documentos mais prática e eficiente.

Como funciona esse processo?

Migrar para nuvem nada mais é que fazer a transferência da estrutura de TI para a cloud computing. Para algumas empresas, é necessário fazer a conversão de arquivos físicos e aplicativos de desktop para o meio online. Para outras, trata-se de transferir os elementos entre plataformas de computação em nuvem, sendo servidores privados ou públicos.

Em tese, o processo é semelhante a uma mudança física. Afinal, é preciso nomear, agrupar e transferir boa parte da infraestrutura local para a computação em nuvem. Portanto, precisa de um trabalho de preparação para tornar todas essas etapas mais organizadas.

A seguir, confira algumas das principais fases do processo de migração para nuvem!

Avaliar

Na avaliação, é preciso elencar os aplicativos e documentos que serão transferidos para nuvem, identificando as principais partes interessadas e os requisitos de segurança. Essa etapa é essencial para definir a capacidade de armazenamento necessário para a migração e qualificar os serviços de nuvem disponíveis.

Plano

A próxima etapa diz respeito à escolha de uma estratégia em nuvem e como esse processo será feito. Esse é o momento de definir, por exemplo, os aplicativos e arquivos que devem migrar primeiro, a infraestrutura em nuvem desejada e as cargas de trabalho de migração.

Teste

Com o plano de migração para nuvem em mãos, é necessário fazer um teste antes de iniciar todo o processo, de fato. Essa é a etapa para validar os protocolos de segurança, identificar o período para transição dos aplicativos e arquivos e testar a sincronização.

Migrar

Se o período de teste for aprovado, chega o momento de colocar o plano em ação e fazer o processo por etapas. Manter o controle da transferência dos arquivos vai ajudar a identificar o andamento da migração e calcular o tempo de todo o procedimento.

Otimizar e modernizar

Acompanhar a experiência após a migração para nuvem também faz parte do processo, uma vez que permite otimizar o uso da tecnologia, monitorar os gastos e fazer atualizações para soluções mais modernas.

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Quais os tipos de migração para nuvem?

Para se preparar melhor para executar cada uma das etapas de migração para nuvem, vale a pena entender como esses trabalhos podem ser feitos.

O Gartner fez um estudo sobre o assunto e definiu 7 R’s que vão direcionar os fluxos de trabalho para diferentes tipos de migração para nuvem. Confira!

Rehost (Rehospedagem)

O processo de rehospedagem, também conhecido como “lift and shift” (levantar e mudar), está relacionado à velocidade de transferência dos sistemas para a nuvem. Esse tipo de migração costuma ser aplicado nas primeiras etapas, a fim de entender como os servidores funcionam e conhecer soluções, como o modelo

Infraestrutura como Serviço (IaaS).

Replatform (Replataforma)

É preciso ter em mente que nem todos os sistemas conseguem fazer a migração direta. Para alguns casos, é preciso utilizar equipamentos para emulação das aplicações. Aí entra o caso do tipo de migração de replataforma.

Repurchase (Recompra)

Existem também as empresas que preferem substituir o sistema local por uma aplicação que foi construída propriamente em cloud computing. Com um sistema nativo em nuvem, o processo de migração pode ser mais direto, com ferramenta de Software como Serviço (SaaS), por exemplo.

Esse tipo de migração é conhecido como repurchase, ou recompra, mas também recebe o nome de “drop and shop” (cair e comprar). Geralmente, é preciso fazer alterações no licenciamento do software e negociar com novas empresas provedoras de nuvem para a nova alocação dos sistemas.

Rearchitect (Rearquitetar)

Outro tipo de migração para nuvem é a de rearquitetura. Aqui é feito o desenvolvimento do zero de um sistema nativo em nuvem para o uso exclusivo da empresa. Com isso, a organização tem ainda mais potencial tecnológico para aproveitar em suas atividades.

No entanto, esse modelo é mais complexo e pode levar mais tempo. Por esse motivo, é recomendado dar prioridade a estruturas menores para acelerar o processo e otimizar a aplicação.

Retire (Aposentar)

Existe também a abordagem de desligamento dos serviços que não serão mais utilizados após a migração. Esse processo é chamado de retire, palavra em inglês para “aposentar”, que otimiza recursos e esforços, ao priorizar a transferência de áreas com maior valor comercial.

Retain (Reter)

Outro método de migração para nuvem é o de retenção. Nesse caso, um volume de dados é retido antes da transferência, a fim de selecionar os recursos mais apropriados para uso da empresa. Os sistemas de pouco uso na infraestrutura de TI podem ficar para trás, seja por latência, seja por restrições sobre a regularização da aplicação em nuvem.

Relocate (Realocar)

No processo de realocação, o objetivo é aproveitar um conjunto de estruturas básicas do ambiente de TI, porém, em nuvem. Sendo assim, são migrados recursos e processos já existentes, preservando as funcionalidades e o modelo de trabalho.

Em outras palavras, existem diversas maneiras de realizar a migração para nuvem. Por essa razão, o processo de avaliação é crucial para montar um planejamento eficiente e realizar a transição da melhor forma possível.


A migração para nuvem faz parte do processo de digitalização. Nessas etapas, ter um suporte especializado faz toda a diferença. Entre em contato com a Inconnet e tenha o apoio de serviços técnicos em todas as fases de transferência!

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