
O outsourcing de TI tem ganhado espaço como alternativa eficiente para empresas que desejam otimizar a gestão tecnológica sem aumentar os custos com equipe interna. Além de reduzir despesas, essa prática permite acesso a serviços especializados e maior foco nas atividades estratégicas do negócio.
Mas para que a terceirização traga os resultados esperados, é fundamental avaliar com atenção quem será o parceiro contratado. Especialmente em organizações que lidam com dados sensíveis e operam com forte dependência de tecnologia. Neste post, vamos apresentar um checklist prático para ajudar nessa escolha com segurança e assertividade. Confira!
Defina as demandas internas de TI
Antes de iniciar a busca por fornecedores, é preciso entender quais áreas da sua estrutura de TI precisam de apoio externo. Essa clareza evita contratações desnecessárias, garantindo que o investimento esteja alinhado às necessidades reais do negócio.
Por exemplo, o problema pode estar no suporte técnico lento, na falta de monitoramento contínuo ou em questões de segurança que exigem atenção especializada.
Ao mapear essas lacunas, você ganha uma visão objetiva do que buscar. A análise prévia também ajuda a identificar prioridades, como disponibilidade 24/7, respostas rápidas a falhas, ou implementação de soluções em nuvem. Adotar essa abordagem estratégica é o primeiro passo para que o outsourcing de TI seja bem-sucedido desde o início.
Pesquise fornecedores especializados no seu segmento
Em um estudo global conduzido pela Deloitte em 2024, 83% dos executivos relataram que utilizam serviços terceirizados com auxílio de inteligência artificial nos contratos de outsourcing, indicando uma maturidade crescente nesse tipo de relacionamento.
Isso mostra que escolher fornecedores que já atuam com recursos tecnológicos avançados, sobretudo em setores como contabilidade e finanças, pode trazer maior eficiência e inovação.
Verifique certificações e conformidade
A importância da conformidade regulatória cresce à medida que as empresas passam a lidar com volumes maiores de dados sensíveis e operam em ambientes digitais cada vez mais complexos.
No contexto da terceirização da TI, confirme se o fornecedor segue normas e legislações reconhecidas, como a ISO 27001 e a Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que são indispensáveis para proteger informações estratégicas e evitar riscos jurídicos e reputacionais.
Essas certificações funcionam como um selo de garantia de boas práticas e governança em segurança da informação. Segundo um relatório da PwC, 90% dos gestores de empresas dizem que atender a regulamentações é um fator crítico para construir confiança em operações terceirizadas de TI.
O levantamento também evidencia que 59% das organizações revisam constantemente seus contratos de outsourcing com foco em transparência e conformidade, o que ressalta que essa não é apenas uma etapa inicial do processo, mas uma preocupação contínua ao longo da parceria.
Avalie a estrutura e a equipe técnica
A melhor proposta comercial não vale muito se a empresa não tiver estrutura para entregar o que promete. Avalie se o provedor do serviço possui uma equipe técnica devidamente capacitada, atendimento em diferentes turnos, ferramentas modernas de monitoramento e canais de suporte que realmente funcionam.
Uma boa terceirização da TI depende de mais do que apenas profissionais experientes. Observe o conjunto, como:
- Painéis de controle (dashboards) para acompanhamento em tempo real;
- SLA monitorado com indicadores de performance;
- Capacidade de escalar recursos em momentos de alta demanda.
Assim, você pode checar se o parceiro está preparado para sustentar operações críticas, como as de empresas de serviços financeiros.
Solicite cases e referências
Conhecer experiências reais de outros clientes é uma forma prática e confiável de avaliar um fornecedor. Peça indicações de clientes atendidos no mesmo segmento, analise estudos de caso e procure entender como o fornecedor reage a imprevistos, prazos apertados ou necessidades emergenciais.
Mais do que números e depoimentos positivos, busque relatos que mostram consistência e relacionamento de longo prazo. A confiança construída no decorrer de projetos anteriores pode ser um indicativo claro da solidez e do compromisso do parceiro em entregar resultados.
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Analise o SLA (Acordo de Nível de Serviço)
O SLA é o coração do contrato de outsourcing e deve ser analisado com muito cuidado. Nele, constam detalhes como:
- Tempo máximo de resposta para cada tipo de chamado;
- Horários de atendimento e plantões emergenciais;
- Procedimentos em caso de descumprimento das metas.
Se atentar a esses pontos permite maior previsibilidade e base legal em momentos de instabilidade. Um SLA mal estruturado pode deixar uma empresa vulnerável quando mais precisa de suporte. Por isso, certifique-se de que ele reflete exatamente as necessidades da sua operação.
Considere a escalabilidade e flexibilidade
Negócios crescem, mudam de direção ou reestruturam seus processos com o tempo. Sendo assim, o ideal é que o serviço contratado acompanhe esse ritmo e ofereça soluções que possam ser ajustadas sem burocracia ou impactos negativos no desempenho. Isso vale tanto para o aumento de usuários quanto para integração com novas tecnologias.
Além disso, a flexibilidade contratual é um diferencial que permite redimensionar o escopo sem precisar romper acordos ou abrir mão de qualidade. A capacidade de adaptar a estrutura à sua realidade traz mais agilidade e segurança para evoluir de modo sustentável.
Avalie riscos e plano de contingência
Ter um plano de contingência estruturado não é apenas uma medida de proteção, mas um fator estratégico. Empresas que dependem fortemente da TI não podem correr o risco de ficar fora do ar por horas ou perder dados importantes.
Diante disso, avalie se o provedor conta com:
- Rotinas automáticas de backup;
- Monitoramento de segurança e firewall em tempo real;
- Estratégias de disaster recovery testadas.
A partir dessas práticas, você pode entender se ele conseguirá agir rapidamente caso ocorra algum incidente, minimizando impactos e preservando a continuidade da operação.
Entenda os custos e evite surpresas
De acordo com um estudo da PwC, 57% das empresas afirmam que alcançam apenas parcialmente as economias de custo desejadas por meio da terceirização. O dado destaca a relevância de uma análise detalhada dos custos envolvidos, incluindo taxas ocultas e cláusulas contratuais, para evitar surpresas financeiras no futuro.
A pesquisa ainda mostra que 79% das organizações não realizam uma avaliação abrangente dos custos da terceirização, o que pode resultar em decisões financeiras mal informadas e comprometer os objetivos de redução de custos.
Portanto, é essencial exigir transparência total dos fornecedores e realizar uma auditoria detalhada dos custos antes de formalizar qualquer contrato.
Formalize tudo por contrato
Após alinhar todos os pontos, não deixe nada no verbal. É necessário que haja um contrato com cláusulas que protejam as partes envolvidas, especialmente no que diz respeito à confidencialidade, propriedade intelectual e responsabilidade por falhas técnicas.
O documento é o alicerce da relação com o parceiro de TI e contribui para a segurança jurídica mesmo em situações adversas. A formalização detalhada permite acompanhar o serviço com mais clareza, realizar auditorias internas e manter a parceria transparente e equilibrada ao longo do tempo.
A escolha acertada de um serviço de outsourcing de TI não apenas resolve demandas técnicas, mas também abre espaço para inovação e maior foco no core business. Investir tempo na avaliação dos critérios certos faz com que a empresa esteja preparada para desafios futuros, com uma base tecnológica sólida e segura.
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