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Conheça 7 tipos de controle dentro da gestão de acessos

gestão de acessos

Proteger sistemas e informações corporativas vai muito além de instalar antivírus ou manter os computadores atualizados. À medida que as empresas digitalizam processos e integram novas ferramentas, cresce também a necessidade de controlar quem pode acessar cada informação. É aí que entra a gestão de acessos, um conjunto de práticas essenciais para tornar o ambiente empresarial mais seguro.

Existem diversas formas de implementar esse controle, desde o uso tradicional de senhas até soluções mais avançadas como biometria e softwares personalizados. Neste post, vamos apresentar essas opções, explicando como aplicar cada uma de forma eficiente para proteger dados e sistemas. Confira!

1. Senhas

As senhas continuam sendo amplamente utilizadas por empresas que buscam restringir o acesso a sistemas e arquivos com um método direto e de fácil implementação. Para que sejam eficazes, é fundamental adotar critérios mínimos de segurança, como complexidade obrigatória, validade limitada e bloqueio após tentativas incorretas.

Ignorar esses cuidados básicos compromete a proteção dos dados e expõe o negócio a riscos desnecessários. Segundo um estudo da Cybernews, que analisou mais de 19 bilhões de senhas vazadas entre abril de 2024 e abril de 2025, 94% delas foram reutilizadas ou duplicadas. Isso revela o quanto práticas fracas ainda prevalecem — apenas 6% das senhas eram realmente únicas.

A adoção de autenticação em duas etapas e ferramentas de cofres de senhas ajuda a tornar esse método mais robusto. Mesmo simples, ele cumpre um papel importante no início da estruturação de processos internos.

Quando bem aplicadas, as senhas estabelecem as bases para uma gestão de acesso responsável, especialmente em corporações que estão em fase de digitalização de seus fluxos de trabalho.

2. Cartões de acesso ou crachás eletrônicos

Crachás inteligentes e cartões magnéticos costumam ser empregados no controle do fluxo de pessoas dentro de escritórios e ambientes restritos.

Eles podem ser programados com diferentes níveis de permissão, permitindo acesso a setores específicos, em horários definidos. A iniciativa contribui tanto para a segurança quanto para a organização do espaço físico.

Esses dispositivos também registram os horários de entrada e saída, ajudando na gestão de ponto e no monitoramento de movimentações internas. Em muitas companhias, são integrados a sistemas digitais, funcionando como chave para desbloquear estações de trabalho ou impressoras.  

A solução demonstra comprometimento com uma política de controle de acesso bem estruturada e alinhada à rotina corporativa.

3. Biometria

A autenticação biométrica utiliza dados únicos de cada pessoa, como impressão digital, íris ou reconhecimento facial, para validar o acesso.

Por ser baseada em características intransferíveis, ela diminui consideravelmente o risco de fraudes, esquecimentos e compartilhamentos indevidos de credenciais. Escritórios com grande volume de informações confidenciais se beneficiam bastante dessa tecnologia.

De acordo com o relatório da WifiTalents, mais de 85% das organizações em todo o mundo já utilizam métodos biométricos em pelo menos um tipo de aplicação, reforçando a adoção crescente dessa tecnologia nos ambientes corporativos.

O recurso pode ser implementado tanto em portas de acesso físico quanto em sistemas digitais e estações de trabalho. Além da segurança, proporciona agilidade na autenticação, sem a necessidade de senhas adicionais. Entre os diversos tipos de controle de acesso disponíveis no mercado, esse é um dos que melhor equilibra conveniência e proteção.

 

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4. Softwares de controle de acesso

Soluções digitais que centralizam e automatizam o controle de permissões se tornaram indispensáveis em ambientes com múltiplos sistemas e fluxos de trabalho.

Por meio desses softwares, pode-se criar perfis personalizados de acesso, com base em cargos, departamentos ou projetos, e monitorar atividades em tempo real. Assim, torna-se mais fácil realizar auditoria e identificar comportamentos anormais.

A flexibilidade dessas ferramentas é ideal para empresas em crescimento ou com alta rotatividade de equipe. Além disso, os softwares possibilitam integração com outros sistemas, garantindo escalabilidade.

Sua adoção representa um avanço no gerenciamento de acessos, promovendo mais segurança, organização e agilidade no dia a dia da operação.

5. Autenticação multifator (MFA)

Imagine um colaborador acessando dados financeiros sigilosos de um cliente fora do escritório, usando um notebook conectado a uma rede pública. Situações como essa exigem medidas que vão além da simples criação de senhas fortes.

Nesse contexto, a autenticação multifator ganha relevância, ao adicionar etapas independentes de verificação, como um código no celular ou validação biométrica, que atenuam drasticamente as chances de acesso indevido, mesmo quando parte das credenciais é comprometida.

Um estudo da Microsoft Research com usuários do Azure Active Directory evidenciou que mais de 99,99% das contas com MFA ativado permanecem seguras, enquanto o risco de comprometimento foi reduzido em até 99,22% na população geral e 98,56% dos casos de credenciais vazadas.

A MFA já é adotada em plataformas financeiras, e-mails corporativos e ambientes em nuvem. Seu uso reforça a proteção contra ataques externos e se encaixa perfeitamente em empresas que priorizam a segurança da informação.

Para corporações que lidam com dados estratégicos, essa tecnologia é uma das mais eficientes, tendo em vista que reforça o controle de acesso de forma proativa.

6. Controle baseado em função (RBAC)

O modelo baseado em função (RBAC) atribui permissões de acesso conforme o cargo ou responsabilidade de cada usuário dentro da empresa.

Com isso, um colaborador do setor financeiro, por exemplo, terá acesso apenas aos sistemas e documentos relevantes para sua atuação, o que minimiza o risco de exposição desnecessária de dados.

A estrutura facilita muito a movimentação de pessoal, pois basta ajustar o perfil de função para alterar os acessos automaticamente. Isso reduz o tempo de resposta em mudanças internas e melhora a eficiência da equipe de TI.

Além de aumentar a segurança, o RBAC mantém a hierarquia clara e funcional na distribuição de permissões dentro da organização.

7. Aplicações personalizáveis com login corporativo (Single Sign-On)

O Single Sign-On (SSO) permite que o usuário acesse diferentes sistemas com uma única autenticação. Dessa forma, a rotina é simplificada, diminuindo o número de senhas em circulação e facilitando o controle centralizado por parte da equipe de TI.

Em empresas com diversas plataformas integradas, o SSO melhora a experiência do colaborador, eliminando falhas operacionais. Bastante prática, essa abordagem é ideal para quem busca agilidade na gestão de usuários, sobretudo em momentos de desligamento ou alteração de função.

Ao centralizar a autenticação, fica mais fácil controlar e revogar acessos imediatamente. Adotá-la demonstra maturidade no uso de tecnologias de segurança corporativa.


Investir em diferentes camadas de segurança não é mais uma escolha, mas uma parte essencial da estratégia de proteção de dados e operações. Com uma gestão de acessos bem estruturada, é possível reduzir vulnerabilidades, controlar permissões de maneira inteligente e garantir que somente as pessoas certas acessem as informações certas, no momento certo.

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