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Problemas na placa-mãe do servidor: como identificar e o que fazer

placa-mãe do servidor

Falhas em servidores nem sempre têm causas óbvias. Quando tudo parece estar em ordem, mas os travamentos persistem, pode ser um sinal de problemas na placa-mãe, um dos componentes mais críticos e, ao mesmo tempo, mais difíceis de diagnosticar em um servidor.

Esse tipo de incidente costuma confundir até profissionais de TI experientes, especialmente em estruturas mais enxutas, onde decisões precisam ser rápidas e precisas. Neste post, vamos explicar como identificar os sintomas, confirmar se o problema está mesmo na placa principal e o que fazer para resolver com segurança e agilidade. Confira!

Por que a placa-mãe é tão crítica em servidores?

A placa-mãe é o ponto de encontro de todos os componentes do servidor, como processador, memória, disco, fonte e periféricos, além de coordenar a comunicação entre eles.

Por isso, mesmo falhas aparentemente pequenas podem comprometer o desempenho do sistema e ocasionar paralisações ou instabilidades que impactam diretamente os processos de negócio. Em casos de problemas de servidores, nem sempre a placa-mãe é vista como suspeita inicial, mas ela pode ser a raiz do problema.

Um estudo da Google que analisou falhas em equipamentos de data center revelou que a taxa de anomalias da placa principal é inferior a 1% ao ano. No entanto, esses erros são responsáveis por interrupções prolongadas.

O tempo médio de reparo das placas-mãe é superior ao de outros componentes, como discos rígidos e fontes de alimentação.

Principais sinais de problemas na placa-mãe

Geralmente, uma placa-mãe com problemas apresenta sinais sutis, mas é fundamental identificá-los rapidamente, a fim de impedir que causem interrupções no servidor e, consequentemente, no seu fluxo de trabalho. Acompanhe, a seguir, como reconhecer esses sintomas.

Travamentos intermitentes

Quando o servidor congela sem motivo aparente e retorna à operação depois de um reboot, isso pode sinalizar falhas na placa-mãe, já que ela é responsável por coordenar todos os componentes.

Instabilidades frequentes exigem atenção rápida. De acordo com um levantamento publicado pela Tom ‘s Hardware, as placas-mãe apresentam taxas de falha entre 1,8% e 2,4%, dependendo do fabricante, o que reforça a importância de considerar esse componente como causa possível de travamentos aleatórios.

Reboots inesperados

O servidor reinicia sozinho, mesmo sem queda de energia ou intervenção? Isso pode indicar um problema mais profundo. Reboots inesperados normalmente são causados por falhas elétricas, superaquecimento ou curtos na placa-mãe.

Esses episódios afetam diretamente a produtividade e podem comprometer processos críticos que dependem de estabilidade contínua.

Falhas na inicialização (POST)

Ao ligar o servidor, ele não chega nem a carregar o sistema operacional? Muitas vezes, essa situação acontece por causa de uma falha no POST (Power-On Self Test), que é o primeiro processo executado para verificar se o hardware está em condições mínimas de funcionamento.

Se há problemas placa-mãe, ela pode não responder corretamente durante essa etapa, o servidor pode emitir sinais sonoros (beeps) ou simplesmente permanecer com a tela preta.

Erros de leitura de hardware

Nas circunstâncias em que o sistema exibe mensagens de erro relacionadas à memória RAM, CPU ou outros dispositivos mesmo após testes de situações, é hora de considerar que a origem pode estar na placa principal.

Ela cumpre o papel de manter a integridade da comunicação entre esses componentes. Um slot defeituoso ou circuito danificado pode causar falhas intermitentes ou impedir que o servidor reconheça o hardware corretamente.

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Como diferenciar falhas na placa-mãe de outros problemas?

Nem todo o travamento ou erro de hardware significa que a placa-mãe está com defeito. A origem do problema também pode estar na fonte de alimentação, memória RAM ou HD/SSD.

Por exemplo, se o servidor desliga repentinamente ao ser exigido, pode ser uma falha na fonte. Já erros de leitura ou lentidão excessiva costumam estar ligados ao disco ou à memória. A diferença é que as falhas na placa-mãe tendem a gerar comportamentos mais imprevisíveis e instáveis, afetando múltiplos sistemas ao mesmo tempo.

Para confirmar a causa, vale aplicar um checklist simples:

  • Testar o servidor com outra fonte;

  • Alternar os pentes de memória entre os slots e verificar o estado dos cabos e conexões.

Se os componentes funcionam bem individualmente, mas o sistema continua apresentando erros diversos ou não inicia corretamente, é provável que o problema esteja na placa principal. Testes cruzados ajudam a eliminar hipóteses e direcionar o diagnóstico com mais segurança.

Ferramentas e procedimentos para diagnóstico

Diagnosticar uma placa-mãe defeituosa exige atenção aos detalhes e o uso de ferramentas simples, mas eficazes. O primeiro passo costuma ser observar os sinais de POST: códigos numéricos, sinais sonoros (beeps) ou LEDs indicadores na própria placa.

Cada fabricante adota um padrão, e esses alertas ajudam a reconhecer falhas específicas, como problemas com memória ou CPU. Pode-se usar ainda uma estratégia chamada swap test, que consiste em testar os componentes suspeitos em outra placa-mãe funcional.

Ademais, logs do sistema e softwares de monitoramento podem revelar instabilidades recorrentes ou erros de comunicação entre o hardware e o sistema operacional, reforçando o diagnóstico antes de tomar qualquer decisão de substituição.

O que fazer ao confirmar o defeito?

Depois de confirmar que a placa-mãe está com defeito, é essencial avaliar com agilidade se vale a pena investir em reparo ou partir direto para a substituição.

Em servidores corporativos, sobretudo em ambientes que não podem parar, o tempo é um fator crítico. Embora algumas placas possam ser reparadas por técnicos especializados, isso pode não ser vantajoso diante do risco de recorrência e do período de inatividade.

Manter a operação com falhas intermitentes pode comprometer dados, gerar instabilidade em aplicações e afetar a produtividade de toda a equipe.

Mais do que custos diretos com suporte e peças, há perdas indiretas: atrasos em entregas, falhas em relatórios e impacto na reputação da empresa. Portanto, agir rapidamente evita prejuízos menores.

Como prevenir o risco de falhas na placa-mãe

Para reduzir o risco de problemas na placa-mãe, é imprescindível investir em energia estável e aterramento adequado. Nesse sentido, a instalação de nobreaks (UPS) e filtros de linha ajuda a proteger contra surtos e ruídos elétricos que causam mal funcionamento intermitente.

Paralelamente, implementar um programa de manutenção preventiva, com inspeções regulares das conexões elétricas, cabos e aterramentos, ajuda a perceber sinais iniciais de desgaste antes que a falha se torne crítica.

A empresa também deve manter a temperatura da sala de servidores dentro dos padrões da Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (ASHRAE), entre 18 ºC e 27 °C, a fim de assegurar a confiabilidade do hardware.

Conforme um relatório da ASHRAE, operar servidores a 35 °C aumenta a taxa relativa de falhas cerca de 1,55 vezes, comparado à referência de 20 °C, e a 45 °C pode elevar o risco para aproximadamente 1,84 vezes.

O dado reforça a necessidade de monitoramento remoto, com sensores de temperatura e alertas automáticos, aliados a boa ventilação e limpeza, para evitar tensões térmicas que impactam negativamente a durabilidade da placa-mãe e demais componentes.

Quando acionar suporte técnico especializado?

Saber o momento certo para acionar um suporte técnico especializado faz toda a diferença na resolução eficiente de problemas na placa-mãe.

Caso a equipe interna tenha esgotado as tentativas de diagnóstico, esteja enfrentando falta de equipamentos específicos ou o problema persista apesar das soluções adotadas, é hora de buscar ajuda externa.

Contar com parceiros de TI confiáveis não só acelera a recuperação do servidor como também traz segurança, acesso a conhecimentos avançados e previne prejuízos menores causados por falhas prolongadas.

Os problemas na placa-mãe podem comprometer a estabilidade e performance dos servidores, causando erros difíceis de diagnosticar. Com um olhar atento aos sinais, diagnóstico preciso e ações rápidas, além de manutenção preventiva e monitoramento constante, é possível evitar paralisações. Assim, garante-se que os sistemas essenciais da organização funcionem com segurança e eficiência.

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